LEAP: Um salto para o sucesso empresarial
- Adair Moro
- 3 de mai.
- 10 min de leitura

Em um cenário de negócios cada vez mais volátil, incerto e acelerado pela transformação digital, empresas de todos os portes enfrentam desafios complexos para se manterem relevantes, competitivas e sustentáveis.
A pressão por resultados de curto prazo frequentemente colide com a necessidade de construir organizações sólidas, preparadas para o futuro. Nesse contexto, muitos líderes se veem sobrecarregados com problemas operacionais, baixa performance dos times, falta de foco estratégico e ausência de mecanismos de governança que sustentem o crescimento.
Foi justamente diante desse tipo de realidade que nasceu o Modelo LEAP — um framework que vai além da teoria e entrega uma abordagem prática para empresas que desejam crescer com consistência, liderar com clareza e se estruturar com inteligência.
O nome LEAP representa um salto: um avanço significativo na forma como a organização atua e se posiciona. É também um acrônimo para os quatro pilares que sustentam o modelo: Liderança Transformacional, Excelência Operacional, Agilidade Estratégica e Parcerias e Profissionalização.
Contexto do Modelo LEAP
O LEAP é resultado direto da vivência de seu criador, Adair Moro, ao longo de mais de 20 anos de atuação em cargos executivos e consultoria estratégica.
Trabalhando com empresas de diferentes setores e estágios de maturidade, Adair percebeu que a maioria dos problemas empresariais não está na falta de conhecimento técnico, mas na incapacidade de transformar esse conhecimento em ação coordenada, mensurável e sustentável.
O modelo nasceu da síntese entre teoria aplicada, experiência prática e o desejo de criar um método que pudesse ser utilizado por qualquer empresa, desde startups em crescimento até negócios consolidados em busca de reinvenção.
LEAP não é sobre modismos ou buzzwords — é sobre estrutura, foco, disciplina e visão de longo prazo. É uma ferramenta poderosa para líderes que desejam conduzir suas organizações de forma mais estratégica, ágil e profissionalizada.
Os 4 Pilares do Modelo LEAP
1. Liderança Transformacional
Liderança transformacional é mais do que ocupar um cargo ou ter autoridade formal. Trata-se de inspirar pessoas, mover times em direção a um propósito maior e gerar mudanças reais e sustentáveis dentro das organizações.
No Modelo LEAP, esse é o primeiro e mais importante pilar, pois nenhum salto de performance acontece sem líderes conscientes, preparados e alinhados com a estratégia.
A liderança transformacional parte de uma visão clara de futuro e da capacidade de engajar equipes em torno dessa visão, criando um ambiente de alta confiança, colaboração e entrega. Ela exige autoconhecimento, inteligência emocional, coragem para enfrentar conflitos e disciplina para manter o foco no que realmente importa.
O LEAP traduz essa liderança em ferramentas práticas, como programas de mentoria para executivos, workshops de desenvolvimento de líderes, gestão da cultura organizacional e modelos estruturados de gestão da mudança. Essas ferramentas ajudam os líderes a desenvolver habilidades críticas, como comunicação estratégica, tomada de decisão com dados, gestão de equipes de alta performance e capacidade de inovação sob pressão.
Empresas que priorizam a formação de líderes transformacionais percebem rapidamente os impactos: maior engajamento, redução de turnover, clareza na execução estratégica e times mais protagonistas.
No mundo atual, não existe empresa forte com liderança fraca. E o LEAP começa exatamente por aí.
Algumas ferramentas-chave:
• Mentorias Executivas Estratégicas: Acompanhamento individualizado de líderes para ampliar visão, desenvolver autoconfiança e acelerar decisões com impacto organizacional.
• Workshops de Liderança com Imersão Prática: Programas voltados ao desenvolvimento de habilidades essenciais como comunicação estratégica, influência, gestão de conflitos e tomada de decisão.
• Gestão e Sustentação da Cultura Organizacional: Fortalecimento dos rituais, símbolos, comportamentos e práticas que traduzem a cultura desejada e reforçam o alinhamento com a estratégia.
• Modelos Estruturados de Gestão da Mudança: Ferramentas para planejar, comunicar e acompanhar transições organizacionais com segurança, engajamento e redução de resistência.
2. Excelência Operacional
Excelência Operacional é a base que sustenta a eficiência, a rentabilidade e a capacidade de escalar com consistência.
No Modelo LEAP, esse pilar representa a disciplina organizacional necessária para transformar estratégia em execução, com foco absoluto em desempenho, qualidade e controle.
Empresas que buscam excelência não operam no improviso. Elas estruturam seus processos, eliminam desperdícios, mensuram resultados e garantem que todas as áreas trabalhem alinhadas a metas claras.
A ideia central aqui é que não se pode melhorar o que não se mede — e não se pode crescer o que não está organizado.
O LEAP propõe ferramentas como a implementação de controladoria estratégica, a gestão orçamentária orientada a resultados, o mapeamento da cadeia de valor e a definição de indicadores-chave de performance (KPIs).
Tudo isso com o objetivo de transformar a rotina da empresa em um sistema de geração contínua de valor.
Esse pilar também sustenta a previsibilidade dos negócios. Com uma operação enxuta, padronizada e monitorada, os gestores ganham tempo para pensar estrategicamente e os times operacionais sabem exatamente o que entregar, quando e como.
A excelência operacional não é sobre fazer mais com menos — é sobre fazer melhor, com inteligência e consistência.
Algumas ferramentas-chave:
• Controladoria Estratégica e Gestão da Performance: Estruturação de indicadores, painéis de bordo (dashboards) e rotinas de controle para garantir alinhamento entre execução e metas.
• Orçamento Base Zero e Alocação Inteligente de Recursos: Planejamento financeiro rigoroso com foco em prioridades estratégicas e otimização contínua dos custos.
• Gestão de Processos e Cadeia de Valor: Mapeamento, redesenho e padronização de fluxos críticos para elevar produtividade, reduzir desperdícios e melhorar entregas.
• KPIs e Análise de Dados Operacionais: Definição de indicadores-chave com uso de dados para tomada de decisão ágil, preditiva e baseada em fatos.
3. Agilidade Estratégica
Em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico, ser estratégico não é mais suficiente — é preciso ser ágil e estratégico ao mesmo tempo.
O pilar de Agilidade Estratégica do Modelo LEAP trata exatamente dessa competência: a capacidade de antecipar movimentos do mercado, tomar decisões com rapidez e adaptar o rumo sem perder a visão de longo prazo.
Agilidade estratégica não é ausência de planejamento, mas sim um novo jeito de planejar. Significa trabalhar com ciclos curtos, metas claras, feedback contínuo e a flexibilidade necessária para ajustar rapidamente planos de ação diante de mudanças internas ou externas.
O LEAP oferece ferramentas práticas como o planejamento estratégico ágil baseado em sprints, inteligência de mercado e produto com dados em tempo real, gestão ágil de projetos e inovação e estratégias de crescimento (growth) que combinam criatividade com disciplina.
Empresas que dominam esse pilar se movem mais rápido do que os concorrentes. Elas lançam produtos antes, corrigem rotas com menos impacto, aproveitam oportunidades que outros nem perceberam e evitam ser engessadas por burocracia ou excesso de análise.
Em um mundo onde a velocidade mata a inércia, a agilidade estratégica é o antídoto para a obsolescência.
Algumas ferramentas-chave:
• Planejamento Estratégico Ágil: Metodologias como sprints estratégicos, OKRs e revisões trimestrais para promover foco, dinamismo e adaptação rápida às mudanças de cenário.
• Sistemas de Inovação Estruturada: Criação de mecanismos internos para estimular ideias, testar hipóteses e transformar aprendizados em soluções práticas — incluindo labs, MVPs, inovação aberta e cultura de experimentação.
• Inteligência de Mercado e Produto: Monitoramento contínuo de tendências, concorrência e comportamento do cliente para embasar decisões e gerar inovação com relevância.
• Gestão Ágil de Projetos e Iniciativas-Chave: Estruturas de governança de projetos com foco em entregas rápidas, squads multidisciplinares e checkpoints de performance.
• Modelos de Growth e Expansão de Mercado: Estratégias para escalar com eficiência por meio de canais digitais, diversificação de receita e entrada em novos segmentos ou regiões.
4. Parcerias e Profissionalização
Nenhuma empresa cresce sozinha. Para escalar com solidez, é preciso construir pontes, ampliar capacidades por meio de alianças estratégicase, acima de tudo, profissionalizar a forma como a organização opera e decide.
Este é o foco do quarto pilar do Modelo LEAP: Parcerias e Profissionalização.
Profissionalizar não significa apenas implementar controles ou contratar executivos. Trata-se de elevar o nível de maturidade da gestão — com rituais bem definidos, papéis claros, meritocracia, governança prática e decisões baseadas em dados, não em intuição. Isso inclui desde a criação de conselhos consultivos até a adoção de políticas estruturadas de avaliação de performance e participação nos resultados.
Ao mesmo tempo, o LEAP reforça o valor das parcerias estratégicas. Quando bem construídas, elas aceleram o crescimento, ampliam o alcance de mercado, reduzem custos de aquisição e aumentam a entrega de valor ao cliente. Boas parcerias funcionam como alavancas, mas exigem confiança, alinhamento e modelo de gestão integrado.
Por fim, esse pilar também abrange práticas como gestão de riscos, sustentabilidade e operações de fusões e aquisições (M&A) — caminhos essenciais para negócios que buscam longevidade e diferenciação no mercado.
Profissionalizar é tornar o crescimento replicável, previsível e resiliente.
Algumas ferramentas-chave:
• Programas de Parcerias Estratégicas: Estruturação de alianças comerciais, tecnológicas ou operacionais com foco em escalabilidade, sinergia e vantagem competitiva.
• Conselhos Consultivos e Rituais de Governança: Criação de fóruns qualificados para tomada de decisão, acompanhamento de performance e suporte estratégico à gestão.
• Participação nos Resultados e Modelos de Incentivo: Alinhamento entre metas organizacionais e recompensas para equipes, promovendo engajamento e accountability.
• Gestão de Riscos, Sustentabilidade e M&A: Estruturação de planos de mitigação de riscos, incorporação de práticas ESG e gestão de processos de fusão, aquisição ou venda com inteligência e visão de longo prazo.

Aplicabilidade do LEAP
Um dos diferenciais do Modelo LEAP é sua versatilidade prática. Ele pode ser aplicado em empresas de diferentes portes, setores e níveis de maturidade organizacional.
A estrutura dos quatro pilares permite customização e foco nas áreas que mais exigem atenção, sempre mantendo uma visão integrada da estratégia, operação e cultura empresarial. A seguir, os principais contextos de aplicação:
Empresas Emergentes em Busca de Crescimento
Startups e negócios em estágio inicial enfrentam o desafio de crescer sem perder o controle. Nessa fase, é comum a liderança estar sobrecarregada, os processos serem informais e as decisões dependerem de poucos indivíduos.
O LEAP oferece uma estrutura clara para acelerar o crescimento com disciplina: desenvolve liderança desde cedo, organiza as finanças, estrutura processos e orienta a estratégia com agilidade. Além disso, incentiva a formação de parcerias que aceleram a tração e a validação de mercado.
Empresas Estabelecidas que Buscam Escalar com Eficiência
Negócios consolidados que já passaram pela fase inicial e possuem operação rodando muitas vezes enfrentam outro tipo de desafio: a dificuldade de escalar com qualidade, manter consistência e não perder competitividade.
Nesses casos, o LEAP atua como catalisador para melhoria contínua, redução de ineficiências, implantação de indicadores estratégicos, revisão de processos e atualização de modelos de gestão. É o caminho para migrar de uma empresa bem-sucedida para uma empresa sustentável em longo prazo.
Empresas em Transição ou Reestruturação
Organizações que passam por fusões, sucessão familiar, mudança de mercado ou crises internas precisam de um modelo que ofereça clareza e tração.
O LEAP ajuda na criação de uma nova narrativa estratégica, no alinhamento cultural e na reconfiguração de processos e lideranças, apoiando a reinvenção com estrutura. É ideal para momentos em que o reposicionamento exige tanto rapidez quanto solidez.
Negócios que Desejam Profissionalizar a Gestão
Empresas familiares ou lideradas por fundadores com pouco histórico de gestão estruturada se beneficiam diretamente do LEAP.
Ele permite uma transição saudável entre o modelo centralizador e uma estrutura profissional, sem perder a essência e os valores originais do negócio. A implementação progressiva dos pilares cria um ambiente preparado para atrair talentos, investidores e parcerias estratégicas.
Por onde começar: Tudo começa pela liderança
Diante de tantos desafios e frentes de transformação, uma pergunta inevitável surge: por onde começar?
A resposta é direta — comece pela liderança.
Antes de implementar ferramentas, ajustar estruturas ou buscar eficiência, é preciso garantir que a empresa tenha líderes preparados para conduzir o processo de mudança.
O Modelo LEAP parte justamente desse princípio: não há salto sustentável sem uma liderança que inspire, decida com clareza e mobilize pessoas para a execução com foco e consistência.
Transformar um negócio exige mais do que boas ideias — exige líderes que sejam exemplo de disciplina, adaptação e visão de longo prazo.
Por isso, a aplicação do LEAP deve iniciar com o fortalecimento da liderança transformacional. Isso pode ser feito por meio de mentorias estratégicas, workshops de liderança, avaliação de perfil dos gestores e principalmente, com o estabelecimento de um ambiente onde os líderes sejam responsabilizados por conduzir a estratégia, cultivar a cultura e garantir a entrega.
Essa lógica é validada na prática por empresas que redefiniram seus mercados.
A Netflix iniciou sua disrupção no setor de entretenimento não por tecnologia, mas por cultura — com uma liderança que libertou a inovação e construiu um modelo de alta confiança e entrega. A Apple, no retorno de Steve Jobs, não revolucionou primeiro seus produtos, mas sim a maneira como a empresa tomava decisões, organizava prioridades e resgatava sua identidade.
No Brasil, o Nubank não começou com um grande sistema tecnológico, mas com uma liderança capaz de desafiar o modelo bancário tradicional, colocando o cliente no centro e formando um time engajado desde o primeiro dia.
E empresas como iFood, Embraer e WEG também mostram que a transformação sustentável acontece quando os líderes compram a visão e guiam seus times com foco, consistência e coragem.
Portanto, se existe um ponto de partida confiável para aplicar o Modelo LEAP em sua empresa, ele está em desenvolver os líderes certos, com a mentalidade certa, no momento certo. Quando isso acontece, os outros pilares deixam de ser esforço isolado e passam a ser um movimento coordenado rumo ao crescimento estruturado.
De modelo a movimento, LEAP, um salto para o sucesso empresarial
O Modelo LEAP vai além de uma estrutura conceitual. É um convite à ação.Um caminho claro para líderes e empresas que decidiram parar de apenas reagir ao mercado e começar a conduzir sua própria transformação.
Em tempos onde o improviso parece dominar e as mudanças não dão trégua, o LEAP oferece um ponto de equilíbrio: visão com execução, disciplina com agilidade, cultura com performance. É, ao mesmo tempo, um modelo de gestão e um movimento de evolução empresarial.
Empresas que aplicam o LEAP saem da zona do “saber e não aplicar” e entram na era do “executar com coerência”. A liderança se fortalece, os processos se tornam claros, as decisões ganham base e as relações com parceiros e equipes amadurecem. Isso gera um ciclo virtuoso de crescimento sustentável, onde o salto de performance não acontece por sorte ou modismo — mas por construção.
Ao longo do artigo, vimos que tudo começa pela liderança. Mas não termina nela. Quando os quatro pilares estão alinhados, a empresa não apenas cresce — ela evolui. E isso se traduz em mais competitividade, mais engajamento e mais longevidade.
O LEAP é para quem deseja liderar com mais clareza, escalar com consistência, inovar com coragem e construir negócios preparados para o futuro.
Se esse é o seu caso, O MOMENTO DE DAR O SALTO É AGORA.
LEAP: Um salto para o sucesso empresarial

Adair Moro
Consultor sócio Drin Inovação
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